Iniciativas inovadoras de aprendizagem como o Duelo das Ideias geram resultados muito prósperos. Mas para que esses frutos surjam, é preciso regar e cuidar muito bem das raízes dessa planta da educação. E isso envolve desde o contexto pessoal dos alunos até a estabilidade profissional dos professores.
O nosso amigo, professor e filósofo Tarik Fraig, que participa do nosso episódio do transborda cast, conversou com a gente sobre isso.
E para não deixar você de fora de nada, separamos aqui os pontos mais legais desse debate. Tá aqui mais pout pourri para você começar a semana. ⬇️
🗣 O poder do duelo das ideias
Lembra do Duelo das Ideias? Ele não é só um momento de descontração para os alunos em formato de batalha de RAP. Mas é também uma ágora. Isso porque, assim como o Jacotot teorizou, é um momento de colocar em verificação a igualdade das inteligências ao debater assuntos de interesse público. O nosso amigo e filósofo Tarik comentou no vídeo acima.
🏫 Uma política de instabilidade
Mas para que projetos tão interessantes como o Duelo das Ideias tenham continuidade e rendam ainda mais frutos, temos que pensar como anda a estabilidade dos professores. Até porque sem estabilidade, não tem planejamento. E sem planejamento, não tem inovação nos métodos de aprendizagem na educação pública. Como ficam os alunos da rede pública de São Paulo, por exemplo, como esse cenário de instabilidade?
🙂↔️ Mas a verdade é que ninguém quer ir para a escola
E formas inovadoras de aprendizagem direcionadas a educação pública fazem toda a diferença. Porque, sejamos sinceros, ninguém vai para escola porque quer ir, mas porque está sendo obrigado a ir. A realidade vivida por cada aluno é muito particular, e por vezes complicada. Mas com planejamento e inovação, os professores conseguem transformar esse “tenho que ir” por um “quero ir”. Tarik Fraig conversou isso também.
☀ Ainda assim Tarik segue “acendendo sois”
Mas mesmo com a instabilidade para os professores de um lado e a resistência de uma forma opressora de aprendizado de outro, Tarik comentou com a gente que ele segue ligado a ideia que a educação é um processo de ressonância. Como bem falou a pesquisadora Aza Njeri, a educação é o processo de “acender o sol do outro”. Que lindo, não é?
🔗 Você escuta o transborda cast pelo Spotify ou Youtube – acessando o link da bio ou aqui: https://reaprendiz.carrd.co/
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